Com sede em Brasília, empresa presta serviços de limpeza, jardinagem, coparia e segurança.
O nome de Jamildo Bomfim de Jesus está na relação de 277 presos que foi divulgada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap-DF), na manhã desta terça-feira (10).
O Brasil de Fato localizou 37 contratos assinados pela empresa com diversos órgãos do Executivo Federal. Os acordos com a empresa começaram a ser firmados em 2014 e, desde então, totalizam R$ 15,9 milhões. Cerca de R$ 8,3 milhões recebidos pela Edithal não estão associados a contratos disponibilizados na plataforma de transparência do governo federal.
Durante o governo Bolsonaro, foram pelo menos 11 contratos assinados, todos entre 2020 e 2021, somando aproximadamente R$ 2 milhões. Dois deles foram firmados com o Ministério da Saúde e os outros onze com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Três contratos seguem em vigência, assinados pelo Departamento Penitenciário Nacional (MJSP) para penitenciárias nacionais em Mossoró (RN) e Campo Grande (MS). Os serviços oferecidos variam entre disponibilização de mão de obra de profissionais de limpeza, jardinagem, coparia e segurança.
Fundada em agosto de 2009 e com capital social de R$ 400 mil, a Edithal tem sede no Cruzeiro Velho, região administrativa de Brasília. Em seu perfil no Linkedin, Jamildo Bomfim de Jesus se apresenta como contador.
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Fonte: Paulo Motoryn e Igor Carvalho/Brasil de Fato
Foto: AFP
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