Defesa de policial afirma que ele perdeu a memória sobre o episódio em decorrência de agressões sofridas após o tiroteio, quando levou chutes na cabeça e nas costelas.
Um laudo anexado ao processo sobre a morte do tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, assassinado a tiros pelo policial bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho em 9 de julho, aponta que os registros de acesso às imagens de câmeras de segurança da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foram apagados dois dias depois do crime. Marcelo realizava uma festa de aniversário com os temas PT e Lula na sede da entidade quando Guaranho invadiu o local e abriu fogo.De acordo com o G1, a análise do equipamento que armazena o conteúdo das câmeras da associação foi feita por cinco peritos, após solicitação da Polícia Civil paranaense. "Ao analisar as configurações do equipamento identificou-se que o serviço de acesso remoto P2P estava ativado e que às 08h57min02seg do dia 11/07/2022 ocorreu um evento de 'limpar' que apagou todos os registros de eventos do aparelho anteriores a esta data. Logo, pela análise dos logs presentes não foi possível afirmar se houve acesso às imagens na data de 09/07/2022", diz o documento incluído nos autos, reproduzido pelo portal.
Testemunhas afirmaram que, na manhã de 9 de julho, Guaranho viu, pelo circuito interno da associação, que a comemoração temática do petista iria acontecer no local. Já outros relatos alegam que o policial estava fazendo uma ronda para inibir ações criminosas e chegou até o ponto onde ocorria a festa por acaso. Neste momento, o carro de Guaranho passou a tocar músicas alusivas ao presidente Jair Bolsonaro, o que ocasionou queixas dos presentes, que chegaram a discutir e jogar terra no veículo, no qual também estavam a esposa e um filho recém-nascido do agente.
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Fonte: O Globo
Foto: Reprodução
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