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terça-feira, 3 de outubro de 2017

DORIA DÁ CARGO A FILHA DE VEREADORA ÀS VÉSPERAS DE VOTAÇÃO SOBRE CONCESSÕES.

Filha de Noemi Nonato (PR) assumiu cargo na Secretaria de Governo.

A filha da vereadora Noemi Nonato (PR) foi nomeada para um cargo na Prefeitura de São Paulo às vésperas de a Câmara de Vereadores votar um projeto de lei que passa para a iniciativa privada a gestão de vários serviços públicos, como parques e mercados. A votação foi em 22 de setembro e a gestão de João Doria, que capitaneou o projeto de lei, contou com 38 votos a favor da concessão e 13 contra. Eram necessários 28 para a aprovação.
O projeto de concessão de serviços públicos à iniciativa privada, entre eles parques, como o Ibirapuera, praças, planetários, o Mercado Municipal e o sistema de bilhetagem do Transporte Público (Bilhete Único), é um dos pilares de governo da gestão de Doria, que pretende reduzir custos com a desestatização destes serviços.
Dois dias antes da votação, em 20 setembro, o Diário Oficial do município trouxe a publicação da nomeação da filha da vereadora Noemi Nonato para um cargo na secretaria de Governo. O ato, assinado pelo titular da pasta, Julio Semeghini, designou a filha de Noemi, Rizia Nonato Cavalcante, para o cargo de assessor técnico 1, na Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico do gabinete do secretário.
Questionada pelo G1 sobre a nomeação, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que "a servidora Rizia Nonato Cavalcante possui capacitação técnica para o cargo ao qual foi nomeada.". O G1 questionou a vereadora Noemi Nonato sobre a designação e, até a publicação desta reportagem, não recebeu retorno.
Pacote de privatizações
O pacote de privatizações, chamado de Plano Municipal de Desestatização (PMD), procedente do Executivo e previsto no Projeto de Lei 367/2017, que prevê a gestão particular de mercadões, praças, parques, sacolões, o sistema de bilhete eletrônico, cemitérios, entre outros, foi aprovado em primeira votação em 3 de julho pela Câmara. Foram 36 votos favoráveis, 12 contrários, uma abstenção.
Vereadoras de partidos opostos, Patrícia Bezerra (PSDB) e Sâmia Bonfim (PSOL) querem que a Câmara aprove plebiscitos para que a população decida o que a Prefeitura de São Paulo pode privatizar. As duas questionavam o Plano Municipal de Desestatização.
O pacote inclui ainda o Anhembi, cuja primeira votação para concessão foi aprovada em 27 de setembro.

Fonte: G1

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