RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

domingo, 29 de outubro de 2017

DESAPROVAÇÃO A POLÍTICOS PARA DE CRESCER.

A onda de rechaço aos políticos começa a dar sinais de refluxo, depois de atingir o ápice nos últimos meses. Entre setembro e outubro, as taxas de desaprovação de quase todos os prováveis candidatos a presidente caíram ou oscilaram para baixo, segundo o Barômetro Político, pesquisa mensal realizada pelo instituto Ipsos.
Em alguns casos, a redução da desaprovação foi significativa, como nas taxas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). Em outros, a diminuição se deu dentro da margem de erro. A desaprovação de todos continua alta, mas retrocedeu para níveis detectados em levantamentos anteriores.
Danilo Cersosimo, diretor do Ipsos, ressalta que só as próximas pesquisas indicarão se de fato há uma mudança de tendência ou se este é um resultado pontual. Mas ele tem uma hipótese a testar: a de que esse refluxo na rejeição aos políticos está relacionado à percepção de que serão mesmo esses os nomes na disputa presidencial de 2018.
“Nos últimos anos, as pessoas demonstravam não querer (como candidato) ninguém do mundo político, estavam esperando um messias”, afirma Cersosimo. “Mas não surgiu o salvador da pátria.” O resultado, segundo o diretor do Ipsos, é que o sentimento de indignação começa a ser substituído pelo de resignação.
“A pauta das eleições está cada vez mais presente. A opinião pública se dá conta de que este é o quadro, estes são os nomes, e é dali que um candidato terá de ser escolhido. Em algum momento, o mau humor e o ranço contra os políticos terá de dar lugar a uma definição racional do voto.”
Segundo ele, isso vai ocorrer, claro, “se não surgir um nome de fora que não estamos enxergando”. Nas últimas semanas, voltaram a ganhar força as especulações sobre uma possível candidatura presidencial do empresário e apresentador de televisão Luciano Huck, cujo nome não foi avaliado na atual pesquisa.
'MESSIAS'
Outros candidatos a “messias” estão perdendo espaço na opinião pública, conforme Cersosimo. “Sergio Moro não dá nenhum indício de que entrará na política, e o prefeito de São Paulo, João Doria, já tem algum desgaste. Doria chegou a seu pico de desaprovação na pesquisa Ipsos de setembro, com 58%. Em outubro, a taxa oscilou para 56%. Já a aprovação do prefeito tucano subiu de 16% para 21%.
Esse movimento de melhora foi observado em todos os nomes do PSDB incluídos na pesquisa – com exceção do senador Aécio Neves (MG), cuja desaprovação chegou a impressionantes 93%, em empate técnico com a do presidente Michel Temer (95%).
A desaprovação ao governador paulista Geraldo Alckmin caiu de 75% para 67%, entre setembro e outubro. A do senador José Serra (SP), de 80% para 75%.
AQUI VOCÊ LER A MATÉRIA COMPLETA

Fonte: Daniel Bramatti/Estadão


Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.