Coveiro operou corrupção de R$ 715 mil na educação pública no Piauí.
O nome da operação é referência à expressão “cova rasa”, em inglês, porque um agente público responsáveis por sepultamentos no município de São Raimundo Nonato (PI) recebeu elevados pagamentos de empresa contratada pela prefeitura de Fartura do Piauí para a execução de obras. O coveiro foi apontado como intermediário de repasses para servidores municipais de parte do dinheiro de obras financiadas pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Três auditores da CGU e 24 policiais federais atuam no cumprimento dos mandados judiciais da 3ª Vara Federal, que objetivam buscar provas de crimes de fraude em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, cometidos entre 2021 e 2024. Os alvos são endereços da capital piauiense Teresina, São Raimundo Nonato (PI) e Camaçari, na Bahia.
“Em análises realizadas pela CGU, identificou-se que dois processos licitatórios realizados pelo município nos anos de 2022 e 2023, que resultaram na contratação da empresa investigada, estavam repletos de irregularidades, com evidências concretas de fraude. A CGU também fiscalizou a execução dos serviços de reforma em unidades escolares no município pela empresa, cujo relatório apontou um superfaturamento na ordem de R$ 237 mil”, detalha a CGU.
Diligências adicionais realizadas pela PF demonstram que a empresa contratada tem características de operação de fachada.
Fonte: Diário do Poder
Foto: Reprodução PF
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