A polícia apura se houve negligência, imperícia ou imprudência por parte da médica que atendeu a defensora
A polícia apura se houve negligência, imperícia ou imprudência por parte da profissional. Geana apresentou febre e dores logo após a consulta e morreu em decorrência de uma infecção generalizada, que teria começado no colo do útero e levado à falência de órgãos.
Na sexta-feira (28/3), o consultório de Mayra foi inspecionado pela Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, com acompanhamento da delegada Jéssica Muniz, responsável pelo caso. A vistoria teve como objetivo avaliar as condições de biossegurança dos equipamentos utilizados no atendimento à defensora.
A polícia aguarda agora o laudo pericial do material biológico da vítima, elaborado pelo Instituto de Medicina Legal (IML), para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público e à Justiça.
O Conselho Regional de Medicina de Roraima (CRM-RR) também instaurou sindicância para apurar a conduta da médica. Embora Mayra afirme ter pós-graduação em ginecologia e obstetrícia, não há registro de especialidade nem de Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em seu nome no site do CRM-RR.
Em nota divulgada no dia da morte de Geana, a médica classificou o caso como uma “fatalidade” e afirmou ter prestado toda a assistência necessária à paciente. Logo em seguida, apagou a publubicação. O Ministério Público de Roraima também abriu procedimento para apurar o caso.
Fonte: Mirelle Pinheiro/Metrópoles
Foto: Reprodução
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