Mossoró, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte, registra o 14º assassinato de 2020.
O crime aconteceu por volta das 18h10 desta sexta-feira (07), na Rua Antônio Soares do Couto, no bairro Santo Antônio.
A vítima, identificada como João Batista Silva dos Santos, 25 anos, foi alvejado com cerca de 20 tiros de pistola calibre 380 e morreu no local. Segundo a PM, João Batista trafegava em um veículo tipo Corola quando foi seguido por dois homens em uma motocicleta, que ao se aproximarem do carro começaram a atirar.
Além de João Batista também estavam no carro, a mãe dele e uma irmã de 7 anos e por pouco não foram atingidas pelos disparos.
A vítima ainda chegou a sair do carro tentando fugir, mas foi perseguido e morreu na calçada de uma residência.
A dupla de criminosos conseguiu fugir. Os atiradores estavam de capacetes e não foram identificados. Durante o trabalho de perícia pela equipe do ITEP, foram encontradas 17 capsulas, que ficaram espalhadas pelo local do crime.
A perita criminal Emanuella Pinheiro, informou que foram visualizadas ao menos 20 perfurações pelo corpo, em locais de alta letalidade, como por exemplo a cabeça. A motivação e a autoria do crime ainda é desconhecida da polícia.
O delegado de plantão Dr. Roberto Moura, que acompanhou a perícia e deu início das investigações, disse que a polícia já tem informações importantes sobre o caso e que ajudarão na elucidação do crime. Este é o décimo quarto assassinato ocorrido em Mossoró, neste ano de 2020.
No site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, constam três processos contra João Batista Silva dos Santos, por crimes de furto qualificado, (art. 155), receptação (art. 180) e latrocínio. De acordo com o site, o crime latrocínio, que é o roubo seguido de morte, teve como vítima, Everton Pinto Tomaz, "Tonton", ocorrido no dia 14 de maio de 2018.
O jovem que tinha 28 anos, foi baleado durante um assalto, em uma rua por trás do SESC e morreu ao lado do Hiper Bom Preço. O inquérito instaurado e concluído pela Delegacia de Furtos e Roubos, tramita diretamente no Ministério Público.
Fonte: Fim de Linha
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