Fiscais do Ibama detiveram neste domingo (16) o antropólogo e militante bolsonarista Edward Luz.
Segundo os agentes, Luz estava tentando impedir uma fiscalização dentro da Terra Indígena Ituna Itatá, na região de Altamira (PA). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo os agentes, Luz estava tentando impedir uma fiscalização dentro da Terra Indígena Ituna Itatá, na região de Altamira (PA). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O momento da abordagem foi gravado por Edward Luz, que afirmou que estava no local para “cumprir a ordem ministerial, do senhor ministro Ricardo Salles”. De acordo com Luz, o ministro teria concordado, em uma reunião no último dia 11 na 4ª Câmara – Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal, “que nenhum patrimônio de população em situação de fragilidade será destruído”.
No vídeo, publicado nas redes sociais, o comandante da operação, Roberto Cabral, exige que Luz se retire do local, sob a pena de ser preso em flagrante por estar dentro de uma terra indígena. Diante da recusa, o antropólogo é algemado.
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Ainda segundo a Folha, após ser solto, Luz distribuiu um áudio incentivando os invasores da terra indígena a resistir às autoridades: “Quem está com a casa ameaçada, permaneça”.
Procurado pela reportagem do jornal, o procurador Daniel Azeredo, da 4ª Câmara desmentiu Luz: “O antropólogo está sem qualquer razão. A operação do Ibama se desenrola dentro da lei, e ele não pode interferir ou atrapalhar”, afirmou.
Pelo Twitter, após a publicação da reportagem da Folha, Luz afirmou que não tentou impedir a atuação dos fiscais do Ibama e alegou que a região de Ituna-Itatá “não é terra indígena”.
Segundo dados do monitoramento satelital da ONG Imazon, Ituna Itatá é a terra indígena mais desmatada em janeiro. O Ibama mantém presença permanente na área há cerca de um mês.
Fonte: IstoÉ
Foto: Reprodução
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