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terça-feira, 12 de março de 2019

96% DOS JOVENS MORTOS EM 2018 NO RN NÃO ESTAVAM ENVOLVIDOS EM PROCESSOS JUDICIAIS.

Dados são do Judiciário potiguar e "contrariam esteriótipo".

Levantamento realizado pela Coordenadoria da Infância e Juventude do Judiciário potiguar (CEIJ) a respeito das mortes de crianças, adolescentes e jovens ocorridas durante o ano de 2018 aponta que 96% não estavam envolvidos em processos judiciais. De acordo com o Tribunal de Justiça do RN, “o fato contraria o estereótipo construído sobre o sujeito que tem sua vida cessada durante os períodos da infância ou juventude”.
O estudo categoriza as mortes em dois grupos: daqueles que não possuíam processo na Justiça e daqueles que cumpriam medidas socioeducativas e, dentre esses grupos, os casos foram ordenados por faixa etária, que indica se a morte foi prematura, de criança, adolescente ou jovem. A relação ainda traz o caráter do falecimento dessas pessoas, que podem ter a vida interrompida por motivo natural, de maneira violenta ou em condições ainda a serem esclarecidas.
O coordenador da CEIJ, juiz José Dantas de Paiva, observa que “as mortes violentas configuram aquelas em que fatores externos contribuem diretamente na interrupção da vida, como homicídios, afogamentos, suicídios, aquelas que acontecem em acidentes de trânsito ou em decorrência de falhas no sistema de saúde”. Das mortes contabilizadas durante o ano passado, 698 dos 730 casos se deram em alguma dessas condições.
O número é considerados alarmantes, mas tende a soar como fatídica estatística social, pois são inconscientemente relacionados aos homicídios de crianças, adolescentes ou jovens que, supostamente, estariam cumprindo medidas socioeducativas ou possuíam processo judicial.
No entanto, os registros mostram que dentre os 730 óbitos ocorridos em 2018, apenas 3,8% referem-se a indivíduos que cumpriam medidas socioeducativas, enquanto que 96,2% das mortes representam aqueles que não possuíam processos na Justiça.
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Fonte: Portal no Ar
Foto: Reprodução/TJRN

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