Foram 4 homicídios. É a 1ª vez que admite. Cumpre prisão perpétua.
Cesare Battisti, ex-integrante do grupo PAC (Proletários Armados Pelo Comunismo), admitiu pela 1ª vez a participação nos 4 homicídios que o condenaram à prisão perpétua. Em sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lembrou que a extradição do italiano era uma de suas promessas de campanha e afirmou que o Brasil não será mais “o paraíso de bandidos”.
A notícia da confissão foi divulgada pelo jornal Corriere della Serra nesta 2ª feira (25.mar.2019).
Battisti declarou-se participante dos crimes no último final de semana para o coordenador do órgão antiterrorismo do Ministério Público de Milão, Alberto Nobili.
A declaração veio 2 meses depois dele ser extraditado para Itália. Lá, irá cumprir a pena decretada em 1993.
De acordo com Nobili, Battisti também confessou casos de roubos e furtos. O réu pediu desculpas aos familiares das vítimas assassinadas e disse que não delatará outros envolvidos nos crimes.
ENTENDA O CASO DE CESARE BATTISTI
O italiano foi condenado à prisão perpétua na Itália por terrorismo e 4 assassinatos cometidos na década de 1970, quando era ativista do Partido Proletariado Comunista. Viveu como fugitivo por 30 anos antes de chegar em 2004 ao Brasil.
Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), o Brasil concedeu asilo a Battisti. Em 2010, a Itália pediu a extradição, aceita pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mas negada por Lula.
Em 2017, a Itália pediu ao presidente Michel Temer a revisão da decisão. O emedebista abriu 1 processo administrativo sobre o caso.
A defesa de Battisti fez 1 pedido de habeas corpus para evitar a extradição, mas em 13 de dezembro de 2018, o ministro do STF Luiz Fux determinou a prisão do italiano. Um dia depois, Temer decretou a extradição do italiano.
Desde o decreto, Battisti foi considerado foragido. A Polícia Federal chegou a divulgar uma série de retratos com possibilidades de disfarces que o italiano poderia utilizar.
Foi encontrado no sábado (12.jan), na Bolívia. O governo boliviano negociou a extradição diretamente com a Itália, sem participação do governo brasileiro.
Extraditado, o italiano embarcou para a Itália na noite de domingo (13.jan). Desembarcou na 2ª feira (14.jan) no aeroporto de Ciampino, em Roma, na Itália, por volta de 11h40 (horário local, 8h40 no horário de Brasília). Foi encaminhado para o presídio em Sardenha, onde está em prisão perpétua.
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Fonte: Poder 360
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