Uma deputada federal do PSL de Bolsonaro, Dayane Pimentel, da Bahia, apresentou no último dia 13, na Câmara, um projeto de lei (1443/2019) que previa a revogação da lei 12.711/2012, a Lei de Cotas. Seis dias depois, ela pediu que o projeto fosse tirado de tramitação e arquivado. Mas não porque mudou de ideia.
É que, escreveu a deputada no pedido, o texto originalmente apresentado tinha um “erro que distorce o real propósito do projeto, que é revogar tão somente as Cotas Raciais, preservando o direito dos estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita e das pessoas com deficiência”.
Ou seja: ela quer acabar “só” com as cotas raciais.
Pois bem. Ontem, 22 entidades – entre elas, Educafro, Geledés e Criola – entregaram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, um documento pedindo que ele “se comprometa a não aprovar projetos que coloquem em risco direitos conquistados pela luta histórica do movimento negro”.
Ao site “Alma Preta”, Maia disse que “não é a hora de fazer uma inversão nesse encaminhamento”.
Fonte: Ancelmo Gois - O Globo/Diário do Centro do Mundo
Foto: Reprodução You Tube
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.