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sexta-feira, 21 de abril de 2017

FEDERAÇÃO CONVOCA ELEITOR A COBRAR VOTO DE DEPUTADOS NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

Radar da Previdência, da Fenafisco, mostra que a maioria dos deputados ainda resiste em tornar pública sua posição sobre a reforma. Entidade divulga lista de declaração de votos e contato para o eleitor pressionar os parlamentares que ainda não revelaram suas intenções.
Os deputados ainda resistem a revelar como vão votar na reforma da Previdência, mostra levantamento da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco). Dos 387 deputados já ouvidos pelo chamado Radar da Previdência, 287 se posicionaram contra a reforma e apenas 21 disseram apoiar as mudanças pretendidas pelo governo. No entanto, somente 72 autorizaram a divulgação de seus nomes e seus respectivos votos. Desses, só um defende novas regras para a aposentadoria e seguridade social.
Para dar mais transparência ao processo de votação, a Fenafisco tem feito campanha para que os deputados abram o seu voto e prestem contas previamente ao eleitor. Além de divulgar a posição de cada parlamentar pelo Radar da Previdência, a entidade tem estimulado a sociedade a cobrar aqueles que ainda não se manifestaram. A página do Radar traz também o telefone e o e-mail de todos os 513 deputados para facilitar o acesso entre o cidadão e aqueles que vão decidir a reforma da Previdência na Câmara.
Na avaliação do presidente da federação, Charles Alcantara, quem não antecipa o voto está em falta com o seu eleitorado. “Em regra, quem está se recusando a ter seu nome divulgado é porque faz parte da base do governo. A pressão é muito forte por parte dos partidos e do próprio Executivo. Isso é ruim porque o deputado não tem direito de alegar foro íntimo nesse caso. Afinal, o mandato é público. Ele chegou lá graças aos eleitores, não pode esconder da sociedade como vai votar. Tem de assumir as consequências de seu voto”, defende. A última atualização do Radar indica que o governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovação da proposta na Câmara.
Confira os votos AQUI

Fonte: Congresso em Foco

Um comentário:

  1. Parabéns à Fenafisco por essa iniciativa. De fato, é imprescindível que cada parlamentar torne previamente pública a sua posição sobre a nociva proposta de reforma da Previdência que está em curso. Deputados têm a obrigação de dar explicações ao povo sobre seus atos e suas posições no parlamento nacional, têm obrigação de dar satisfação sobretudo aos eleitores da sua base eleitoral, sob pena de serem negligenciados e excluídos da seara política por esses mesmos eleitores nos próximos pleitos.

    O desgoverno Temer está levando o país a um estado de desgraça e escravidão das classes menos favorecidas, por isso, é extremamente importante sabermos, com antecedência, como cada deputado votará em relação às propostas lesivas e profundamente desfavoráveis ao trabalhador que estão sendo impostas por esse governo golpista.

    Com o Golpe de 2016, deputados da base aliada do Temer passaram a aprovar projetos e propostas que representam um verdadeiro retrocesso para o país. Aprovaram o teto dos gastos que retira dinheiro da saúde e da educação por 20 anos; entregaram e continuam entregando nossos recursos e riquezas a preço de banana, vendendo a empresas francesas e norte-americanos, por valor irrisório, as áreas mais valiosas do pré-sal. Aprovaram à toque de caixa o projeto de Terceirização e pretendem aprovar a reforma da Previdência.

    A Terceirização revoga por completo a CLT, suprimindo direitos e garantias da classe trabalhadora conquistados ao longo de vários séculos e à custa de muita luta. A extinção da CLT sempre foi o desejo da classe patronal, pois incomoda os patrões, sobretudo, aqueles que ainda sonham com a volta da mão de obra escrava nos moldes do trabalho executado nos engenhos de açúcar (século XVI) e nas minas de ouro (século XVIII).

    O governo Temer está a serviço do capital financeiro, que pretende acabar com os direitos constitucionais dos cidadãos e extinguir a CLT para deixar ao arbítrio do patronato a palavra final sobre relações do trabalho, em total prejuízo da classe trabalhadora. A prevalecer essa política perversa de supressão de direitos do trabalhador, logo surgirão novos "senhores de engenho" com seus capitães do mato, de chibatas e ferro de marcar nas mãos.

    Como se não bastasse, esse governo golpista quer agora impor a todo custo uma reforma da Previdência, que é absolutamente imoral, abusiva e cruel, e que praticamente acabará com as chances de aposentaria para grande parte dos trabalhadores; e ao contrário do que alega o governo, não há déficit na previdência, e sim um superávit, segundo sustentam renomados economistas. Está claro que essa proposta de reforma da Previdência está sendo imposta para atender aos interesses do empresariado, em prejuízo da classe trabalhadora.

    Não podemos aceitar calados que o país continue governado por essa súcia de facínoras que aí está, governando o Brasil clandestinamente sem ter sido eleito pelo povo, sem ter sido submetido ao escrutínio popular. Somos o povo, a força mais poderosa de uma República democrática. Dia 28 de abril, greve geral, vamos parar o Brasil em protesto a esse estado de canalhice, decadência moral e infâmia em que se acham mergulhados os Poderes da nossa incipiente República.

    Se não lutarmos pelos nossos direitos agora, amanhã poderá ser tarde demais. Os canalhas que aí estão no Poder, movidos por suas ilimitadas ambições, tais quais vampiros insaciáveis, sugarão até a última gota do nosso sangue, dos nossos direitos, da nossa dignidade, dificultando nossa luta diária pela sobrevivência, destruindo nossos sonhos e solapando nossas esperanças.

    Que lutemos até o fim pela derrubada desse governo ilegítimo... Se não por nós mesmos, ao menos pelos nosso filhos.

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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.