Os advogados de Netinho informaram ainda que aguardam acesso ao inquérito
Os diálogos fazem parte da denúncia do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), contra policiais envolvidos em extorsões e que foram delatados por Vinícius Gritzbach, assassinado em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Apesar das conversas reveladas, Netinho de Paula não está entre os denunciados.
Em mensagens, Netinho incentivava Andrade a encaminhar denúncias de advogados sobre maus-tratos na penitenciária e afirmava que estava articulando com políticos do Congresso Nacional e com o Ministério dos Direitos Humanos para viabilizar visitas ao presídio. O cantor ainda mencionou que um grupo de deputados poderia ir ao local desde que houvesse denúncias documentadas sobre as condições dos detentos.
Além disso, Netinho já havia sido flagrado enviando notas de pagamento de um empréstimo de R$ 2,5 milhões a Ademir Andrade, a quem chamava de “Banco da gente”. Para os promotores do Gaeco, os diálogos evidenciam o alcance da organização criminosa dentro das estruturas políticas do Estado.
A defesa do cantor alegou que ele desconhecia o envolvimento do agiota com o crime organizado e que Ademir Andrade apenas o contratou para apresentações musicais. Os advogados de Netinho informaram ainda que aguardam acesso ao inquérito da PF para se manifestar sobre o caso.
O Metrópoles tentou contato com os advogados do cantor neste sábado (22), mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações das partes envolvidas.
Fonte: Sammy Lima/Portal Tucumã
Foto: Divulgação
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