Exoneração do comando do MEC nesta segunda-feira ocorre após denúncias de ilegalidades envolvendo distribuição de verbas da pasta.
Ribeiro foi exonerado do cargo nesta segunda-feira após pedir demissão. Em carta entregue ao presidente Jair Bolsonaro mais cedo, afirmou que estava se afastando devido a um senso de "responsabilidade política e patriotismo". Ele é o quarto ministro a cair da pasta durante o atual governo.
Líder da oposição no Senado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que "a saída do Ministro da Educação não será aceita como tentativa de livramento das responsabilizações cabíveis".
"A partir de agora entendemos que é dever do parlamento cobrar investigações minuciosas desse, que já é um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil. Hoje vamos pedir a instalação de uma CPI no Senado para investigação do BOLSOLÃO do MEC!", publicou.
O deputado federal Luis Miranda (Republicanos-DF) escreveu que a exoneração "não altera que ele deve explicações ao povo brasileiro", além de dever esclarecer o áudio em que afirma serem indicações de Bolsonaro, conforme publicado pelo jornal Folha de S. Paulo.
A senadora Leila do Vôlei, que deve se filiar ao PDT esta semana, também afirmou que Ribeiro deve explicações bem como esclares a participação do presidente da República na indicação dos pastores que comandavam as operações ilícitas.
A deputada Joenia Wapichana publicou que "os crimes precisam ser apurados e os envolvidos responsabilizados". "A EDUCAÇÃO é uma prioridade e vamos defendê-la!", postou.
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) chamou Ribeiro de "fundamentalista" e cobrou apurações. "Não podemos esquecer que ele e os pastores envolvidos no esquema ainda precisam ser investigados!", disse.
Fonte: Agência O Globo/Último Segundo
Foto: Catarina Chaves/Ministério da Educação
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