O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), que anunciou na segunda-feira (28) que irá renunciar ao cargo, disse hoje durante o UOL News que, como qualquer político, gostaria de ser presidente da República, mas que não coloca "aspiração pessoal acima da vontade de contribuir com o país".
"Eu já fui prefeito e governador. É evidente que todos têm esse pensamento de poder ocupar um espaço de protagonismo, mas não é simplesmente isso que me move, porque não é sobre um projeto pessoal. Eu gostaria de ser o presidente da República, sim, mas tudo isso é muito dinâmico dentro da política"
Ao citar o que se propõe a fazer no PSDB, Leite afirma que quer ajudar o partido a ajudar o país. "Se eu quisesse simplesmente ser candidato, me foi ofertado um caminho pelo Kassab (PSD), mas ele foi sensível para entender por que eu continuaria onde estou. Atuo desde os 19 anos na vida pública. Fui vereador, secretário municipal, não preciso ter comparação com nenhuma outra figura política".
Questionado se seis meses seriam suficientes para a viabilização de um terceiro nome à candidatura para a Presidência, o governador do Rio Grande do Sul disse acreditar que sim. "O Brasil está cheio de exemplo e eleições com candidaturas que estavam bem atrás em pesquisas e acabaram vencendo. Eu mesmo sou exemplo disso. Como prefeito eu era o quinto lugar e ganhei no segundo turno. Essa análise de pesquisas sobre a situação atual acaba sendo até simplória".
Leite ressaltou ainda que não dá para assistir essa eleição como se ela fosse só mais uma, já que ela define bem mais do que os quatro anos do país. Além disso, citou que é preciso ter todos os esforços com os partidos que estão no centro democrático para haver opções na mesa.
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Fonte: UOL
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