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sábado, 19 de setembro de 2020

PARTIDO DA MULHER BRASILEIRA NÃO VAI CONCORRER POR FALTA DE MULHERES


Segundo o Partido, o PMB foi criado com o propósito de "trabalhar para desfazer o desequilíbrio na sociedade brasileira através de políticas que busquem o efetivo reconhecimento do papel da mulher em todas as áreas de decisão no cenário econômico, político e social do país". 
Mas em Mossoró, a sigla não conseguiu superar a dificuldade de atrair e inserir mais mulheres na política, e não formou nominata para a disputa de 2020. 
De acordo com a presidente do partido, Leodise Cruz, a cota de gênero não foi alcançada porque somente homens se disponibilizaram à se candidatar. A cota é de 30%. Os motivos apontados por ela para a problemática em ter mais mulheres na política estão ligadas ao machismo na sociedade: acúmulo de responsabilidades das mulheres, dificuldade de sair para a campanha em algumas localidades das cidades, falta de apoio da família para enfrentar os desafios da política e a questão financeira - "ou são totalmente dependentes dos companheiros, ou quando vivem só priorizam a família". 
Além disso, no PMB, especificamente, existe o agravante da sigla não possuir tempo de TV e nem fundo partidário. Com a falta, o partido optou então por atuar somente no apoio da majoritária, em aliança com o Democratas de Claudia Regina. 
Minoria 
As mulheres continuam sendo minoria no parlamento brasileiro. Na Câmara Federal, 15%, ou 77, são mulheres. No Senado, 14% (12 mulheres), segundo dados do Congresso Nacional. No Brasil, o PMB não tem bancada federal. Dos seis deputados estaduais, três são homens. De três prefeitos, uma é mulher. Os dados são do site do Partido.

Fonte: Carol Ribeiro


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