Falha de segurança do GSI e da Abin permitiu entrada de 39 quilos de cocaína no avião reserva de Bolsonaro.
Auxiliares diretos de Jair Bolsonaro ainda estão tentando controlar a crise do militar da Aeronáutica, preso com 39 quilos de cocaína na Espanha, mas já há uma certeza no palácio.
A falha de segurança do Gabinete de Segurança Institucional, que cuida da proteção do presidente, e da própria Agência Brasileira de Inteligência (leia mais em No avião reserva de Bolsonaro) – ambos permitiram a entrada de uma mala com drogas no avião reserva de Bolsonaro – vai render demissões.
O episódio obrigou o próprio presidente a ter de mudar a rota do voo para o Japão (leia mais em Mudança de rota para Portugal), onde participará do G20.
Faltou o básico na segurança presidencial: um cão farejador.
ATUALIZAÇÃO: Segundo fontes do Planalto, a falha não foi propriamente do GSI ou da Abin. A abertura para o carregamento da droga foi dada pela FAB, que não submeteu o militar ao Raio-X obrigatório na Base Aérea de Brasília.
Fonte: Robson Bonin
Foto: Justin Tallis/AFP
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.