Em Osaka, no Japão, presidente se reuniu em encontros privados com Emmanuel Macron e Donald Trump; também participou de reunião dos líderes dos Brics.
A cidade japonesa de Osaka sedia, nesta sexta-feira 28 e no sábado 29, a 14ª reunião da cúpula do G20, encontro da organização composta pelas vinte principais economias do mundo. Pela primeira vez, Jair Bolsonaro representa o Brasil no evento, com uma agenda que inclui encontros com outros chefes de Estado e compromissos paralelos, como uma conferência sobre o empoderamento das mulheres.
Nesta sexta, o brasileiro se reuniu com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Além disso, presidiu uma reunião com os líderes dos quatro países que integram os Brics ao lado do Brasil- Rússia, Índia, China e África do Sul.
Críticas internacionais às políticas ambientais brasileiras marcaram a chegada do presidente ao Japão. Bolsonaro respondeu que “alemães têm muito a aprender com o Brasil” sobre preservação após a chanceler alemã, Angela Merkel, dizer que queria ter, com ele, uma “clara conversa sobre desmatamento“. Emmanuel Macron também abordou o assunto, cobrando que o Brasil permaneça no Acordo de Paris, que já foi criticado por seu presidente.
Em seu encontro com o francês, contudo, Bolsonaro sinalizou que o Brasil segue no acordo climático e convidou Macron a visitar a Amazônia. A reunião entre os líderes foi cancelada durante a manhã (horário local), mas os dois presidentes conseguiram se reunir rapidamente antes da plenária do G20.
Com Trump, o brasileiro voltou a tratar da crise com a Venezuela. O presidente dos Estados Unidos também reiterou o apoio para que o Brasil ingresse com novo membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em contrapartida, o governo brasileiro concordou em abrir mão de vantagens comerciais na Organização Mundial do Comercial (OMC).
Trump declarou que Bolsonaro é um “homem especial, muito amado pelo povo do Brasil”, enquanto o brasileiro voltou a dizer que os dois países “nunca estiveram tão próximos”.
Fonte: Veja
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