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segunda-feira, 17 de abril de 2017

ADVOGADO LIGADO A RANDOLFE TERIA RECEBIDO R$ 450 MIL DA ODEBRECHT PARA CAMPANHA DO PREFEITO DE MACAPÁ, DIZ DELATOR.

Identificado como 'Rafael', advogado teria organizado encontros entre o senador e Clécio Luís em 2012, contou o ex-executivo Alexandre Barradas.

o vídeo da delação premiada liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-diretor da Odebrecht Ambiental, Alexandre José Lopes Barradas, detalha como ocorreu o suposto pagamento não declarado de R$ 450 mil da empreiteira para a campanha, em 2012, do atual prefeito de Macapá, Clécio Luís, que à época era vereador e concorreu pelo Psol.
No depoimento, feito ao Ministério Público Federal (MPF), Barradas conta que teve acesso à campanha de Clécio, reeleito em 2016 pela Rede, através de um advogado de nome “Rafael”, que teria inicialmente organizado um encontro em Brasília com o senador Randolfe Rodrigues (Rede), padrinho político de Clécio, que em 2012 também era do Psol.
Após a divulgação das listas na terça-feira (11), o prefeito de Macapá se manifestou através de nota dizendo que nunca teve contato com representantes da Odebrecht "antes, durante ou depois" de ter sido eleito prefeito. "Não autorizei ninguém a falar em meu nome com esta empresa ou com qualquer outra empreiteira", declarou o prefeito.
A comunicação do prefeito informou que emitirá uma nova nota ainda nesta segunda-feira (17), mas adiantou que Clécio teve vários encontros com várias pessoas na época da campanha, mas que não lembrava desse especificamente. O G1 tenta contato com a assessoria do senador Randolfe, que não respondeu até a publicação desta reportagem. O G1 também não conseguiu a identidade, nem contato do advogado "Rafael".
Atualmente, um advogado de nome Raphael Sodré trabalha com Randolfe em Brasília, mas tanto a prefeitura de Macapá, quanto a militância da Rede no Amapá negam que Sodré seja o mencionado por Barradas. "Se esse Rafael da delação existe, NÃO é o assessor do senador"(sic), diz trecho de uma nota assinada pela militância do partido no Amapá.
O delator revela que em nenhum momento tratou com Randolfe ou com Clécio sobre apoio financeiro, e que “Rafael” foi quem sugeriu a contribuição financeira para a campanha via caixa dois. Barradas conta ainda que o valor foi pago em São Paulo para o advogado e que a Odebrecht não teria firmado nenhum acordo em troca do pagamento.
VEJA MATÉRIA NA ÍNTEGRA AQUI 

Fonte: John Pacheco/G1
Foto: Arquivo

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