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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

COM DANÇA DAS CADEIRAS, NÚMERO DE PARTIDOS NA CÂMARA SOBE PARA 88. PARTIDO CONTINUA SENDO O MAIOR.

Com a saída de deputados federais que renunciaram ao cargo ou se afastaram para ocupar cargos na administração pública no início deste ano, 31 novos nomes estarão no plenário da Câmara dos Deputados na volta do recesso parlamentar, a partir de fevereiro. Houve uma ligeira mudança na composição dos partidos, e o PT, que já era o maior da Casa, começará 2013 com 88 deputados, em vez de 86, número que fechou 2012.
O PMDB, legenda do vice-presidente MIchel Temer, compõe a base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e continua sendo o segundo maior, com 78 parlamentares. Em seguida, vem o PSD, também aliado, que aumentou sua bancada de 28 para 29 deputados no último ano.
O PSDB, que faz oposição ao governo federal, é o quarto em número de deputados. No final de 2012, eram 50 nomes do partido e, a partir de agora, os tucanos poderão ficar com 49. Isso porque ainda falta tomar posse Alexandre de Melo Toledo (PSDB-AL) no lugar de Rui Palmeira (PSDB), eleito prefeito de Maceió. Ele tem até o fim deste mês para fazê-lo. E, pelo regimento, poderá ainda requerer prazo adicional de 30 dias.
A oscilação no número de deputados por legenda se explica porque os parlamentares concorrem nas eleições por coligações partidárias. Assim, cada coligação tem a sua lista de suplentes, ordenados pelo número de votos recebidos. Quando a primeira vaga é aberta, o primeiro da lista da coligação é chamado, independentemente do partido do titular que saiu.
Sem alarde
Após as eleições de 2012, ao todo, 26 renunciaram para assumir outro cargo e 5 se licenciaram, totalizando 31 que deixaram a Casa. Com a dança das cadeiras, 34 nomes foram afetados: 31 entraram e outros 3 que já estavam em exercício foram efetivados.
Um parlamentar deve renunciar quando é eleito para outro cargo e assume a nova vaga. Se for nomeado secretário ou ministro, por exemplo, pode apenas se licenciar.
A última posse foi a do deputado Francisco Chagas (PT-SP), ocorrida nesta quarta-feira (23). Ele fica no lugar de José de Filippi (PT-SP), licenciado para assumir a Secretaria da Saúde em São Paulo. Assim como a dos demais colegas, aconteceu sem qualquer alarde.
A única que causou alvoroço foi a do deputado José Genoino (PT-SP), no início do mês. Condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 6 anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão, ele assumiu no lugar de Aldo Rebello (PCdoB-SP).

Fonte: Fernanda Calgaroi/UOL
Foto: Antonio Araújo/UOL

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