RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

terça-feira, 17 de abril de 2012

GOVERNISTAS DO SENADO ANUNCIAM TER ASSINATURAS NECESSÁRIAS PARA CPI.

Assessoria de líder do PT informou que já foram coletadas 28 assinaturas.
Para protocolar requerimento, são necessários nomes de 27 senadores.


O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), anunciou nesta terça-feira (17) que foram coletadas 28 assinaturas entre os integrantes dos partidos de apoio ao governo para a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) para investigar o envolvimento de políticos com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Para que o requerimento que pede a criação da CPI seja protocolado na Mesa do Senado, são necessárias 27 assinaturas. Para uma CPI mista, também são necessárias as assinaturas de 171 deputados federais.
O Bloco de Apoio ao Governo no Senado é formado pelos parlamentares do PT, do PDT, do PSB, PCdoB e do PRB. Ao todo, 25 parlamentares compõem o bloco. Os 13 senadores do PT assinaram o requerimento, segundo Pinheiro. Há ainda, de acordo com o senador, outras 3 assinaturas do PMDB.
Walter Pinheiro afirmou que aguarda a entrega oficial das assinaturas do PMDB e do Bloco União e Força (PR-PTB-PSC).
Os cargos mais cobiçados pelos partidos são os da presidência e da relatoria, que conduzem as investigações. Regimentalmente, esses cargos pertencem às maiores bancadas - PMDB, no Senado, e PT, na Câmara.
Segundo a Secretaria da Mesa, entre os 15 integrantes do Senado, o bloco da maioria (PMDB) terá direito a cinco indicações. Outras cinco vagas seriam do bloco do governo (formado por PT, PDT, PSB, PC do B e PRB). Nesse bloco, uma vaga deve ficar com o senador Pedro Taques (PDT-MT).
O bloco União e Força tem direito a duas vagas. O líder do bloco, senador Gim Argello (PTB-DF), já oficializou a indicação dos senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Vicentinho Alves (PR-TO).
O bloco do governo não fez indicações dos nomes que vão compor a CPI por conta da reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que discutiu o projeto que pretende acabar com a "guerra dos portos". Uma reunião estava prevista para esta terça, mas ainda não foi remarcada.
Defesa e recuo
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defendeu nesta terça a criação da CPI. "Eu acho que o Brasil precisa passar a limpo as questões com serenidade. Nós cansamos de ver o grau de corrupção existente que, infelizmente, atinge a quase todos os partidos. Acho que o Brasil cansou, então, talvez, seja o momento de o Congresso crescer, fazermos uma CPI que vá à raiz da questão. O Congresso, nesse momento, tem que fazer [a CPI]", disse o ex-presidente.
Também nesta terça, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, negou no Senado que haja orientação do Planalto para um "recuo" no que diz respeito à instalação da CPI, que pretende investigar as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos, autoridades e empresários.
Segundo a ministra, a preocupação do governo é de que as votações de propostas consideradas relevantes não sejam prejudicadas.
"Eu não tenho informação sobre recuo [da CPI]. Da nossa parte, estamos focados para fazer que as votações continuem dentro da normalidade [...] Semana passada tivemos uma semana bastante produtiva em termos de votação. Da nossa parte, a orientação é a normalidade e continuidade das votações", disse Ideli.

Fonte: G1

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.