O senador Reditario Cassol defendeu na quinta-feira a aprovação de projeto de sua autoria que restringe benefícios a presos condenados a penas privativas de liberdade e quer o uso do chicote como forma de disciplinar os detentos.
"Facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás das grades de noite e de dia trabalhar. E quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltar", disse o senador.
Ele quer, entre outras medidas, que haja aumento dos prazos para progressão de regime, fim das saídas temporárias por crimes hediondos e extinção do auxílio-reclusão, concedido às famílias do preso.
Sobre este último item, o senador defende que não se pode premiar as famílias dos criminosos e deixar as famílias das vítimas desses criminosos sem proteção financeira. Ainda segundo ele, a União tem um gasto de R$ 200 milhões com o auxílio-reclusão, que hoje é de R$ 863.
Cassol propõe também que os presos ajudem na construção de novos presídios em parceria com a iniciativa privada. Segundo o senador, a pessoa condenada por crime grave deve sustentar a família com trabalho na prisão.
"Temos que botar a mão na consciência e mudar o Código Penal. A prisão não é colônia de férias", disse.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.