RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

sábado, 28 de abril de 2012

STF DETERMINA QUE PF E PROCURADORIA INVESTIGUEM VAZAMENTO DE INQUÉRITO.

Ayres Britto enviou comunicação a Gurgel e ao diretor da Polícia Federal.
Site publicou na íntegra trechos de investigação sobre caso Cachoeira.


O presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, determinou na noite desta sexta-feira (28) que a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República investiguem o vazamento de trechos do inquérito que tramita na corte sob segredo de justiça para apurar o envolvimento do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Nesta sexta, dia em que o documento foi liberado para comissões do Congresso Nacional pelo relator, ministro Ricardo Lewandowsky, o site de notícias Brasil 247 publicou na íntegra volumes do inquérito e o pedido de abertura de investigação feito pelo procurador-geral, Roberto Gurgel, ao Supremo.
Um oficial de justiça chegou a levar o inquérito ao Senado, para entregar ao presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada para investigar o elo de políticos com Cachoeira. No entanto, o documento não foi entregue porque o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), não se encontrava no gabinete.
De acordo com a assessoria do STF, Ayres Britto conversou com Lewandowsky na noite de sexta sobre o vazamento e decidiu enviar uma comunicação formal ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, e ao procurador-geral, Roberto Gurgel, informando sobre o caso e pedindo a abertura de investigação para identificar os responsáveis pelo vazamento, que podem ser punidos civil e criminalmente.
O próprio Supremo realizou uma investigação preliminar, mas não identificou suspeitos. Até o momento, apenas os advogados das partes investigadas pela Polícia Federal tiveram liberado o acesso ao inquérito.
No material que compõe o inquérito, estão conversas telefônicas que revelam que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) pode ter recebido até R$ 3,1 milhões do grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. A defesa do senador disse que a informação é “fantasiosa”.
O bicheiro foi preso pela PF na Operação Monte Carlo, deflagrada em fevereiro para combater um esquema de exploração de jogo ilegal.
No pedido de abertura do inquérito, Gurgel diz que "em diálogo no dia 22 de março de 2011, às 11:18:00, entre Carlos Cachoeira e Cláudio Abreu [ex-diretor da Delta] não degravado pela autoridade policial, é expressamente referido que o valor de um milhão foi depositado na conta do Senador Demóstenes e que o valor total repassado para o Parlamentar foi de R$ 3.100.000,00 (três milhões e cem mil reais)."

Fonte: Nathalia Passarinho/G1

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.