Ninguém é ex-presidente à toa. É o que provou nos últimos dias de março. O senador pelo PTB de Alagoas assistiu o isolamento do PR, percebeu que o PTB não estava mais no centro das decisões e que a substituição de Romero Jucá (PMDB-RR) por Eduardo Braga (PMDB-AM) na liderança do governo enfraquecia as lideranças estabelecidas do Senado, especialmente do PMDB. O quadro indicava um grande fortalecimento do PT naquela casa. Collor encontrou-se com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), em uma praia alagoana para discutir o assunto e sugeriu a criação do bloco PR-PTB. Daí, para o namoro com o PSD e o PSC foi um pulo. Qual a razão? Montar a segunda força do Senado, maior que o PT. A ideia saiu do papel dias depois.
Fonte: Felipe Patury
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