Suspeitos entraram em contradição e foram encaminhados para a delegacia
A mãe da criança, que tem 17 anos, alegou que estava com o companheiro perto de um bar quando passou uma moto e os ocupantes efetuaram disparos de arma de fogo, que atingiram a criança. A versão foi sustentada pelo pai da menina. A Polícia Militar conseguiu imagens de câmeras de segurança, que desmentem a versão, já que nenhuma moto passou pelo local. As imagens mostram apenas o adolescente de 17 anos, amigo do pai da criança, correndo.
Esse adolescente contou que estava com o pai da criança e um primo “testando a arma de fogo”, onde realizaram disparos com a arma nos fundos de uma casa. Ele relatou que a arma disparou de forma acidental e atingiu a cabeça da criança. O adolescente não falou quem atirou. Inicialmente, ele disse que jogou a arma no rio, mas depois contou que entregou o objeto a uma pessoa de moto. Para a namorada, esse adolescente relatou que não percebeu que a arma estava municiada e por isso dispararam.
O primo citado na ocorrência alegou que estava do lado de fora, ouvindo música no carro, e que só escutou o disparo de arma de fogo. Ele negou a versão do pai da criança e contou que nenhuma moto passou pelo local. Segundo o boletim de ocorrência, a casa onde ocorreu o disparo de arma de fogo é frequentada por usuários de droga.
Como houve contradição nos depoimentos, o pai da criança e o adolescente foram apreendidos suspeitos do crime. A criança chegou a ser levada para um hospital da região, mas morreu.
Fonte: Lucas Gomes/O Tempo
Foto: Pixabay/Divulgação
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