Julgamento foi retomado em plenário virtual após pedido de vista de Gilmar Mendes; ex-jogador foi preso em março por estupro na Itália
Cármen acompanhou o voto de Luiz Fux, relator do caso. Também votaram nesse sentido os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, e Cristiano Zanin.
Cármen defende que a “impunidade” pela prática de crimes como esse é “mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo, instalado contra todas as mulheres em todos os cantos do planeta”.
O julgamento de 2 habeas corpus teve início em setembro, mas foi travado por um pedido de vista (mais tempo para análise) de Gilmar. Ele foi retomado agora, em plenário virtual (quando não há debate) e segue até 26 de novembro.
O único que foi se manifestou para soltar Robinho foi o decano da Corte, Gilmar Mendes. Ele entendeu pela suspensão do processo homologatório da sentença italiana, em trâmite no STJ, com a consequente soltura do ex-jogador. Caso seja voto vencido, ele diz que, considerando a ausência de trânsito em julgado do caso, que Robinho seja liberado de imediato.
O decano diz, no entanto, que seu parecer não deve se confundir com qualquer juízo de valor quanto ao processo da justiça italiana, nem tem o objetivo de discutir o fato pelo qual Robinho foi condenado. Segundo o ministro, ele discute a imposição de prisão por meio de transferência de execução de pena.
Fonte: Poder 360
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