Segundo a Aneel, nove estados tiveram empreendimentos liberados no mês passado. Além do Rio Grande do Norte, Minas Gerais (319,4 MW) e Bahia (163,80 MW) foram destaques. Em todo o ano passado, a matriz elétrica geral do Estado expandiu 800, 3 MW, o quarto maior desempenho no País. Ainda segundo a Aneel, além dos 7,43 de potência fiscalizada, o RN possui 5,01 gW que estão em construção ou ainda não foram construídos – totalizando 12,44 gW de potência outorgada para o Estado (em fevereiro de 2022, eram 11 GW). São 240 empreendimentos em operação, 51 empreendimentos em construção e 88 com construção não iniciada.
No total, o RN soma 379 empreendimentos eólicos. Os dados da Aneel têm como data de referência esta terça-feira (14) e indicam que a eólica responde por 89,17% de toda a matriz energética do Estado. Os dados sobre potência fiscalizada colocam o Rio Grande do Norte na melhor posição do Brasil em geração de energia eólica, seguido pela Bahia (com 6,98 GW, ou 28% da geração eólica do País), Piauí (com 3,34 GW, ou 13,58% da geração eólica do País) e pelo Ceará (2,57 GW, ou 10,47% da geração eólica do País).
Para a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, os números comprovam a vocação do RN para a produção da fonte energética limpa. “ num momento muito promissor no setor de renováveis como todo e em destaque para o setor eólico. Esses números do Rio Grande do Norte comprovam a vocação do Estado no setor eólico, além de uma política que sinaliza para a importância de um desenvolvimento sustentável e a importância da transição energética. E a tendência é melhorar com a chegada da eólica offshore em alguns anos. Os ventos do Rio Grande do Norte são muitos promissores em onshore e offshore”, disse.
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Fonte: Felipe Salustino/Tribuna do Norte
Foto: Alex Régis
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