Acredita-se, inclusive, que esse cogumelo tenha sido responsável pela morte de dois imperadores romanos: Cláudio, no ano 54 d.C., e Carlos 6º, em 1740.
O que se sabe sobre o Amanita phalloides?
Espécie de cogumelo que se originou na Europa, mas se espalhou em toda a América do Norte.
Pode ter de 3 a 15 cm de diâmetro e coloração verde-amarelada não uniforme.
Seu principal constituinte tóxico é a Alfa-Amanitina, que causa insuficiência hepática e renal.
Cozinhá-lo não inativa sua toxina.
Estima-se que apenas meio cogumelo dessa espécie tenha toxina suficiente para matar um ser humano adulto.
De acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), principal agência federal de saúde dos Estados Unidos, o tempo desde os sintomas iniciais até possivelmente a morte após a ingestão da espécie é de sete a dez dias em casos graves.
Os sintomas iniciais são: dor abdominal, vômito, diarreia e desidratação. O quadro pode evoluir para pressão sanguínea baixa, insuficiência hepática e renal, convulsões, delírio, hemorragia e até coma. O transplante de órgãos pode ser necessário para evitar a morte.
Segundo o Digital Journal, uma pesquisa recente aponta que o Amanita phalloides encontrou uma nova maneira de se reproduzir: sozinho. O estudo em questão, publicado pelo Cold Spring Harbor Laboratory no bioRxiv, afirma que o chapéu-da-morte parece ter sido capaz de se reproduzir tanto de maneira sexuada quanto assexuada, e isso estaria agindo na sua propagação.
"As diversas estratégias reprodutivas do chapéu-da-morte provavelmente estão facilitando sua rápida disseminação, revelando uma profunda semelhança entre invasões de plantas, animais e fungos."
Trecho do artigo assinado por Yen-Wen Wang, Megan C. McKeon, Holly Elmore, Jaqueline Hess, Jacob Golan, Hunter Gage, William Mao, Lynn Harrow, Susana C. Gonçalves, Christina M. Hull e Anne Pringle.
Fonte: UOL
Foto: Divulgação / CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças)
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