O líder comunitário local Jorge Franco, da Faferj (Federação das Favelas do Rio de Janeiro), relata que o menino trabalhava como entregador de uma lanchonete na favela para ajudar no sustento da família e voltava para casa quando foi baleado na cabeça.
"O garoto era entregador de lanche. Havia polícia na parte de baixo e na parte de cima [do Complexo do Chapadão]. Quando a operação começou, ele ia entregar um pedido. Foi parado pelos policiais na parte de baixo e eles mandaram que fosse para casa porque estava tendo operação. O garoto foi embora pra casa. Mas, quando estava subindo, os policiais que estavam na parte de cima atiraram e acertaram a cabeça dele", conta o líder comunitário.
Ainda segundo Franco, o menino ganhava R$ 2 por entrega e costumava fazer de dez a 20 serviços por dia. "Seu crime: ser preto e morador de comunidade", protesta ele.
Em nota, a PRF admite que o menino foi morto por seu agentes e alegou que durante a operação dois adolescentes foram apreendidos e um (supostamente Lorenzo) foi morto após entrarem em confronto com os policiais.
"As equipes tiveram êxito em apreender dois menores e neutralizar um outro que, ao avistar a viatura dos policiais rodoviários federais, atirou em sua direção. Os dois menores declararam que pertenciam ao tráfico de drogas local e que os três estavam de 'plantão' no comércio da 'boca de fumo' e na 'contenção" da comunidade'", afirmou a corporação em nota.
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Fonte: UOL
Foto: Arquivo Pessoal
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