A campanha de Bolsonaro protocolou uma ação sobre o caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Entrei nesse tema para resolver inserção via inserção, para tentar mediar um acordo entre o TSE e a campanha. Quando esse assunto escalou, eu saí. Eu me arrependi porque o assunto escalou. Se fosse o tema só a inserção, tudo bem. Mas como entraram em outro assunto. Ele não escalou só por isso [inserções], escalou pela denúncia do funcionário do TSE e pediram adiamento [das eleições], disse Faria ao jornal O Globo.
O ministro se referiu à exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado, responsável por inserções da propaganda eleitoral. Entretanto, o TSE afirmou que a exoneração de Machado foi motivada por “indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas”.
Mais cedo, Faria afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que o erro foi do partido, o PL, ao não perceber as falhas, e não do TSE. O presidente da Corte eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, negou prosseguimento à ação por falta de provas contundentes. "A falha era do partido, que percebeu o problema tardiamente, e não do tribunal. Como havia pouco tempo para o TSE fazer uma investigação mais aprofundada, eu iniciei um diálogo com o tribunal em torno do assunto", disse Faria à Folha.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) falou sobre o adiamento da eleição para que o presidente tenha direito de resposta sobre o suposto prejuízo na campanha. "Isso já está ferindo a democracia. Se fossem dados todos os direitos de resposta a Jair Bolsonaro, seria tanto tempo que seria necessário adiar essa eleição", disse Eduardo, em entrevista à BNews TV, da Bahia.
"Eu fiquei imediatamente contra tudo isso. Fui o primeiro a repudiar", afirmou Faria. "Isso prejudicaria o presidente Bolsonaro, que nunca defendeu o adiamento das eleições. Ele nunca quis isso", completou.
Fonte: Gazeta do Povo
Foto: Isac Nóbrega/PR
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