A nota foi motivada pelos questionamentos que a entidade vinha recebendo. A CNBB então decidiu esclarecer, "em atenção aos fiéis", se o candidato tem alguma ligação com a Igreja Católica.
"O senhor Kelmon Luís da Silva Souza, candidato que se apresenta como “padre Kelmon”, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sem qualquer vínculo com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco", diz a nota.
A CNBB acrescentou que padres da Igreja Católica não são autorizados a concorrer a cargos políticos ou a filiação partidária.
"Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos", finaliza o comunicado.
Kelmon se diz padre ortodoxo, mas nunca foi sacerdote das igrejas da comunhão ortodoxa no Brasil, como revelou a colunista do GLOBO Malu Gaspar.
O baiano de 45 anos sempre aparece com batina, touca e crucifixo. Especialistas explicam que as vestimentas não são compatíveis com a figura de um padre, de acordo com as convenções religiosas.
Após os questionamentos públicos, Kelmon declarou que é ligado à autoproclamada Igreja Católica Apostólica Ortodoxa del Peru. A instituição religiosa foi fundada pelo peruano Angelo Ernesto Morel Vidal , mas não possui qualquer ligação com a comunhão ortodoxa.
Fonte: Extra
Foto: Reprodução
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