Em ofício enviado a Marcelo Queiroga, defendem suspensão da imunização de adolescentes sem comorbidades e aplicação de segunda dose diferente
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) enviou ofício ao ministro Marcelo Queiroga pedindo que o governo federal priorize a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid em idosos acima dos 60 anos e imunossuprimidos.
Segundo o Estadão, o documento ainda solicita que, com o atraso da AstraZeneca para a segunda dose, o Programa Nacional de Imunização (PNI) suspenda a aplicação em adolescentes sem comorbidades enquanto os grupos prioritários não forem revacinados.
Além dos idosos com mais de 60 anos e imunossuprimidos, o Conass pede que o governo federal priorize a aplicação da dose de reforço naqueles que estão em lares de longa permanência e permita a aplicação de uma terceira dose diferente.
“Entendemos que o momento exige unidade nacional nos atores tripartites e que a postura adequada para o momento é de buscar caminhos seguros e concretos para a plena cobertura vacinal da população brasileira”, diz o texto, assinado por Carlos Lula.
Hoje, o Ministério da Saúde prevê a dose de reforço apenas para quem tem mais de 70 anos.
Os secretários pedem também que o ministério permita a administração de doses heterólogas (vacina diferente da utilizada na primeira aplicação) quando houver “indisponibilidade objetiva do esquema homólogo”. Em vários estados, há escassez do imunizante da AstraZeneca.
Fonte: O Antagonista
Foto: SES/MA
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