As pressões para que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, manifeste alguma vontade de se transformar em uma alternativa à corrida presidencial de 2014 já não partem mais apenas de seu partido, o PSB, ou dos possíveis dissidentes da base aliada no Congresso.
“Se ele se descolar do governo, podemos começar a conversar. Já seria um bom caminho andado”, diz o conterrâneo de Campos, deputado Roberto Freire (PPS). O gesto de Campos forçaria o PPS a também se descolar do PSDB.
Freire diz que não seria necessário nem o PSB ir para a oposição, o que poderia parecer oportunismo. “Oposição ao governo eu já faço. Basta ele se tornar independente”, acrescenta.
Na base aliada aumenta o cordão dos descontentes. “Nós estamos desconfortável no governo. A bancada e o partido não se sentem no governo”, diz o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA).
Ex-líder, Queiroz diz que menos de 20% do PDT nacional apoiam Brizola Neto como ministro do Trabalho. Segundo ele, Brizola ocupa a Esplanada por conta e risco do ex-deputado Carlos Araújo, ex-marido da presidente Dilma. O PDT também aguarda um sinal de Campos.
Fonte: Poder Online
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