Enquanto o vereador Edivan Martins (PV) discute a possibilidade de ser reconduzido à Presidência da Câmara Municipal do Natal em 2013, os vereadores que buscam garantir as vagas na próxima legislatura preferem aguardar o desfecho da decisão judicial sobre os registros das candidaturas. O vereador George Câmara (PCdoB), acredita que o momento é de buscar a recuperação "da vontade popular".
O atual presidente da CMN, Edivan Martins, aparece na lista dos vereadores eleitos devido ao indeferimento dos registros das candidaturas da coligação União Por Natal II, que teve, inicialmente, Raniere Barbosa (PRB) e George Câmara como vereadores eleitos. Os parlamentares buscam na Justiça Eleitoral o deferimento do registro para serem considerados eleitos novamente. Com isso, Edivan Martins e Cláudio Porpino perderiam os postos no Legislativo.
Com a indefinição, George Câmara disse que tem se mantido distante das questões referentes à próxima legislatura porque, no entendimento do parlamentar, a função do vereador é cumprir o mandato que está em curso. "Tenho exercido meu mandato em sua plenitude e me defendendo desse golpe que tentam dar, que seria jogar 27 mil votos no lixo, jogar no lixo a soberania popular. Aguardo o desfecho do processo", disse o vereador.
George também preferiu não tecer comentários sobre a articulação promovida para que Edivan Martins seja reconduzido ao comando do Legislativo. Para o vereador do PCdoB, é importante que se aguarde o desfecho do processo na Justiça. "Considero que quando uma matéria está sub júdice, está nas mãos do TRE. Entendo que não posso fazer nenhum comentário que possa ser no sentido de antecipar o voto dos magistrados", disse George Câmara.
Processo
A Justiça Eleitoral analisa se a presença do PTdoB em uma coligação majoritária pode ser motivo para, também, anular todos os votos da coligação União Por Natal II, que tinha o PTdoB como partido integrante. Na eleição, no entanto, os votos do PTdoB não entraram na soma para que a coligação preenchesse as duas vagas, que determinariam a eleição de Raniere Barbosa e George Câmara. Ainda não há entendimento do TRE sobre o caso.
No mesmo processo, Raniere e George Câmara tentam "barrar" a participação do juiz eleitoral Verlano Medeiros no julgamento. O magistrado, que é o relator do processo, teria sido, de acordo com Raniere e George, advogado de Edivan Martins em outros processos e, por isso, deveria ser considerado suspeito. Por isso, entraram com um pedido de exceção de suspeição em desfavor de Verlano Medeiros. O pedido também não foi julgado.
Fonte: Tribuna do Norte
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.