Dos nove eleitos em 2020, nenhuma mulher. Chegou a hora de mudar este cenário
O universo político de Iracema, no sertão cearense, começa a ser tomada pelas mulheres. pelo menos no legislativo.
Dos 36 concorrentes ao parlamento municipal, 38,88% são do gênero feminino, mostrando a força do conhecido sexo frágil, que na verdade nada de frágil há.
É fundamental que as mulheres percebam a importância que têm em tudo e em todos os segmentos.
A inclusão no processo político, concede aos eleitores uma maior esperança de honestidade e seriedade. Ressaltando que sempre há exceções.
No pleito de 2020, Iracema não elegeu nenhum mulher, mesmo tendo 12 candidatas dentre os 36 candidatos. A mulher que chegou mais próxima, foi Edna Tomaz, que obteve 466 votos e ficou na suplência, contudo, muito longe do coeficiente eleitoral para ocupar a vaga diretamente.
Na eleição de 2016, Edna Tomaz foi eleita, sendo a 6ª mais votada, com 577 votos, apesar de terem 13 mulheres concorrentes. Naquela eleição, as outras 12 mulheres ficaram entre as 13 últimas colocadas, mostrando claramente que entraram na disputa somente para fazer número. E concordemos que ninguém merece disputar o direito de representar a população e ser somente número. E, principalmente, mulher não é número, e sim, a responsável pela vida, por toda existência.
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