Às vésperas do Natal e do Ano-Novo, Bolsonaro fez pronunciamentos em cadeia de rádio e TV para exaltar seu governo, eximir-se de responsabilidades e disparar fake news. Além disso, o presidente procurou politizar sua internação em um hospital por obstrução intestinal. A estratégia não surtiu efeito. Neste início de 2022, a maioria da população continua a considerar o governo “ruim” ou “péssimo”.
De acordo com o Poder360 – que divulgou as pesquisas –, o presidente não consegue se recuperar da perda de credibilidade decorrente da segunda onda da pandemia do novo coronavírus no País, registrada no primeiro semestre de 2021. O Brasil, na ocasião, liderou por meses o ranking de casos e mortes por Covid-19 no mundo.
“Bolsonaro sofreu queda de popularidade de janeiro a março (de 2021), quando o Brasil registrava aumento de mortes diárias pela 2ª onda da covid-19. A partir daí, a taxa de ruim/péssimo do presidente passou a oscilar na faixa de 54%-63%; a de bom/ótimo, de 27%-38%”, lembra o Poder 360.
Hoje, três segmentos puxam para cima a desaprovação a Bolsonaro: os moradores da na região Nordeste (70% de rejeição ao presidente), os eleitores com ensino superior (68%) e aqueles de 25 a 44 anos (64%).
A pesquisa PoderData ouviu 3 mil eleitores, por telefone, em 501 municípios de todos os estados do País. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Fonte: André Cintra/Vermelho.org.br
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