RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

FUX BRINCA COM GUEDES SOBRE PRECATÓRIO: " COLOCA NO MEU COLO UM FOLHO QUE NÃO É MEU

Em evento, ministro da Economia diz que apelo a Fux é 'pedido de socorro'. Gastos com sentenças contra União tiram espaço do Bolsa Família no Orçamento

Ainda sem solução para o impasse dos precatórios, que vão ocupar o espaço fiscal para a ampliação do Bolsa Família no orçamento de 2022, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou que o governo segue apostando na resolução via Legislativo, onde há uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) em tramitação, e pelo Judiciário, em um acordo costurado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

Fux "brincou" que Guedes estava colocando em seu colo um filho que não era seu.

— Paulo Guedes é tão amigo que coloca no meu colo um filho que não é meu — comentou Fux, aos risos, depois de ressaltar o compromisso do Judiciário com a solução dod grandes problemas nacionais.

Fux avaliava a possibilidade de criação de um subteto para os precatórios por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas a solução esfriou diante da escalada da crise institucional entre os poderes.

Guedes entrou na brincadeira, mas justificou o pedido de intermediação:

— Meu pedido de socorro, muito mais do que qualquer outra coisa, ao presidente do Supremo é só um pedido desesperado de socorro, de forma alguma depositar um filho ou a responsabilidade no seu colo. É só que quando a gente está desesperado, a gente corre pedindo proteção aos presidentes dos poderes, na plena confiança do amor ao Brasil de todos eles, capacidade intelectual e política.

Os dois ministros participaram do evento Pessoas em Movimento: Diálogos para um Melhor Estado, promovido pelo Movimento Pessoas à Frente na manhã desta quarta-feira.

Guedes defendeu a realização de conversas regulares entre os poderes para evitar a repetição desse impasse, mantido o princípio de independência entre eles, e defendeu mais uma vez o teto de gastos:

—  Nós temos um teto constitucional, que limita qualquer exacerbação de gastos do Governo Federal para que justamente não cometa crime de responsabilidade fiscal, não ataque as futuras gerações com ímpetos eleitorais. Isso aconteceu no passado e acabou em impeachment, e nós justamente não queremos que isso se repita.

Fonte: O Globo

Foto: STF

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.