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domingo, 13 de setembro de 2020

POLÍCIA CONTRA POLÍCIA

Documentos e relatos de policiais revelam os bastidores da guerra silenciosa da PF e da PRF pelo comando de investigações.

Sertão pernambucano, últimos dias de julho de 2019. Ações paralelas de policiais federais e rodoviários quase terminam em tragédia. Equipes das duas corporações resolveram desencadear, por conta e risco, operações de erradicação de maconha na mesma região, uma roça entre os municípios de Cabrobó e Salgueiro.
Enquanto policiais federais iniciam os trabalhos ainda na madrugada, os rodoviários deslocam um helicóptero para o mesmo local. O risco: do alto, na aeronave, os patrulheiros estavam prestes a confundir integrantes da PF com traficantes, o que poderia dar início a um tiroteio com desfecho lúgubre.
O episódio no Polígono da Maconha, em Pernambuco, é apenas um dos exemplos da guerra silenciosa travada entre a PF e a PRF pelo comando de investigação. Trata-se de um enredo intrincado que envolve não apenas os policiais, mas interesses do Ministério Público e do governo do presidente Jair Bolsonaro. E que está longe de um final, mesmo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema no último dia 10 de agosto.

Máscara Negra
Os relatos da ação desastrada no interior de pernambucano chegaram ao Máscara Negra, como é conhecido o prédio da diretoria-geral da Polícia Federal no centro de Brasília. E se espalharam em grupos de mensagens da PF e da PRF. Um documento de 13 de julho deste ano foi compartilhado por federais e patrulheiros. Assinado por Elvis Apareciso Secco, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, o texto deixa clara a desavença entre os grupos de policiais -principalmente por causa da divulgação nas redes sociais das operações da PRF.
LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: Leonardo Cavalcanti/SBT



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