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quinta-feira, 5 de março de 2020

UMA MULHER QUE O BRASIL PRECISA CONHECER: CAROLINA MALTA

Conhecendo as Juízas Federais: Carolina Malta
O projeto da Ajufe “Conhecendo as Juízas Federais” retoma a 2ª edição do ciclo de entrevistas com a juíza federal Carolina Malta. Com mais de 15 anos de carreira na Magistratura Federal, Carolina ingressou, aos 23 anos, como juíza federal substituta da 5ª Região, lotada na 3ª Vara da Seção Judiciária de Pernambuco, no Recife.
Oriunda da Procuradoria Federal da AGU, a então juíza substituta estranhou o “isolamento” proporcionado pelo novo cargo. Antes, dividia o gabinete com outros colegas procuradores e, ao entrar na magistratura, cuidava dos processos em um ambiente sozinha. “Há muita responsabilidade na tomada das decisões e um juiz de primeiro grau não pode compartilhá-la com quem quer que seja”, explica Malta.
Entre 2004 e 2020, a magistrada passou por vários setores do Poder Judiciário da 5ª Região. Atualmente, como vice-diretora do Foro da Seção Judiciária de Pernambuco, Malta cuida de vários processos. Um deles tornou-se icônico para a Justiça Federal, por se tratar do primeiro caso de júri federalizado do Brasil.
A função de juíza federal, no entanto, nem sempre foi tranquila.
Carolina prestou concurso na Região da Justiça que possuiu o menor índice de mulheres na carreira: o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). A Corte teve em seu quadro apenas uma desembargadora federal, Margarida Cantarelli, hoje aposentada, que ingressara pelo Quinto Constitucional - uma situação que diminui a visibilidade feminina na carreira e aumenta determinadas dificuldades sociais.
“Passei por inúmeras situações de desencorajamento, vários comentários, inclusive entre amigos, que qualificavam a profissão de juiz como um trabalho que não devia ser desempenhado por mulheres, alertando o risco de trabalhar sozinha no interior, o risco de trabalhar no âmbito criminal, entre outros. Após a posse, no início da carreira, só enfrentei situações muito isoladas de desrespeito, a maior parte em sala de audiência, em que precisei cobrar o respeito”, afirma a magistrada.
Carolina Malta é também autora do artigo “Quer ser juiz? Quer mesmo?”, publicado em seu portal virtual (www.rehabjuridico.com.br), com mais de um milhão e meio de acesso em mais de 10 países. Além de possuir uma conta no Twitter (@CarolinaMalta) com mais de 70 mil seguidores, na qual explica termos jurídicos e artigos do Código Penal brasileiro a partir de vídeos, gifs, imagens, e memes com muito bom humor.
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Fonte: AJUFE
Título Nosso

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