Em um cenário onde sequer fosse aplicado o afastamento de apenas parte da população, o número projetado para o Brasil é de 1,15 milhão de óbitos. Mesmo mantido o isolamento total, ao menos 44 mil pessoas tendem a morrer por causa do novo coronavírus. A nova pesquisa do Grupo de Resposta à Covid-19 do Imperial College, vai na contramão do que pregam os seguidores de Bolsonaro.
Modelagem
O grupo de cientistas vem traçando quase em tempo real, nos supercomputadores da instituição, projeções matemáticas do avanço da pandemia. Eles avaliam as ações em andamento. A atuação desta equipe fez o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson recuar sobre a ideia de adotar isolamento vertical. Ele foi foi diagnosticado com a covid-19, na sexta-feira.
Segundo o jornal The New York Times, estimativas feitas por esses cientistas também influenciaram a Casa Branca a ampliar as medidas de isolamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também recomenda o isolamento social. Já Bolsonaro tem criticado governadores que determinaram fechar o comércio e diz ter receio de uma crise econômica.
O trabalho mais recente do Imperial College, divulgado na quinta-feira, expandiu a modelagem para 202 países. Liderados por Neil Ferguson, eles comparam possíveis impactos sobre a mortalidade em vários cenários: ausência de intervenções com distanciamento social mais brando, que chamam de mitigação, ou mais restrito, a supressão.
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