Mesmo após uma oferta de 800 mil dólares de fiança, o ex-jogador e o irmão continuarão presos preventivamente, em Assunção, por uso de documentos falsos.
A Justiça do Paraguai negou, nesta terça-feira (10), o pedido de prisão domiciliar para Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Roberto de Assis Moreira.
Na decisão, o juiz Gustavo Amarilla afirma que a manutenção da medida cautelar tem o objetivo de garantir a presença do ex-jogador e do irmão nos próximos procedimentos, à disposição do tribunal.
Ronaldinho e Assis chegaram a oferecer oitocentos mil dólares de fiança, que equivale a cerca de três milhões e setecentos mil reais. O dinheiro seria compatível ao valor que o ex-jogador gastaria para alugar o imóvel onde os dois cumpririam a prisão domiciliar. No entanto, o Ministério Público considerou a proposta insuficiente para assegurar a permanência deles no país.
Os irmãos estão detidos desde a última sexta-feira (06) e são investigados pelo uso de documentos falsos ao entrar no Paraguai, na quarta-feira (04). Um empresário brasileiro, que teria entregue a documentação à dupla, também foi preso. Já a empresária paraguaia Dália Lopes, que levou Ronaldinho e Assis ao país vizinho, deve se apresentar à Justiça em uma audiência marcada para a semana que vem.
O Ministério Público do Paraguai irá analisar agora os celulares de Ronaldinho e Assis. Os promotores esperam encontrar indícios do verdadeiro motivo da visita do ex-jogador ao país.
Fonte: SBT
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