Quando um presidente tem como guru um escritor, corre o risco de sua gestão não passar de uma obra de ficção.
É assim com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que tem quase como porta-voz o escritor Olavo de Carvalho.
Carvalho já chamou o vice-presidente Hamilton Mourão de “idiota”, os militares de “bando de cagões”, e ontem, em Washington (EUA), ao lado de Bolsonaro, disse que “todos os jornalistas são viciados em drogas”.
Comunista arrependido, Carvalho, hoje um dos principais representantes do conservadorismo no Brasil, já estava nos Estados Unidos aguardando a chegada de Bolsonaro, e no sábado à noite declarou que o presidente está de mãos amarradas por militares próximos com “mentalidade golpista” e advertiu sobre a necessidade de uma mudança de rumo para o governo não acabar daqui a seis meses.
“Se tudo continuar como está, já está mal. Não precisa mudar nada para ficar mal. É só continuar assim. Mais seis meses, acabou”, declarou o guru fazendo previsões e alertas para Bolsonaro, sobre a presença de militares no governo.
“Ele não escolheu 200 generais. Foram 200 generais que o escolheram. Esse pessoal quer restaurar o regime de 1964 sob um aspecto democrático. Eles estão governando e usando o Bolsonaro como camisinha“, declarou o escritor ao jornal Valor Econômico.
Quando fala em militares, logo se refere ao vice-presidente Hamilton Mourão, como o grande adversário do Governo.
“Não digo que seja realidade, mas o que eles querem. O Mourão disse isso. Que voltaram ao poder pela via democrática. Se não é um golpe, é uma mentalidade golpista”, atacou o guru de Bolsonaro, que pelo que tem dito, parece estar sendo a voz do presidente contra os militares com patentes acima de Capitão.
*
O escritor Olavo de Carvalho foi questionado pelo jornal Valor Econômico se conversaria com Bolsonaro sobre essas declarações, no jantar deste domingo.
“Vou lá para comer”, disse educadamente…
Sobre a crise no Ministério da Educação, se mostrou distante dos episódios envolvendo o ministro Ricardo Vélez Rodríguez, dizendo que só esteve com ele duas vezes:
“Uma para cumprimentá-lo e outra para mandá-lo enfiar o ministério no cu”
Simples assim…
Apesar de conceder entrevistas a jornalistas, não para de fazer críticas à imprensa, seguindo a linha do presidente da República.
“O sonho dos jornalistas é exercer influência no governo. Acham que eu sou igual a eles? Isso é muito vil, é muito miserável para um homem como eu”.
Ohhh…
“Eu quero mudar o destino da cultura brasileira por décadas ou séculos à frente. Estou tentando formar uma geração de intelectuais sérios, que vão formar outras gerações de intelectuais sérios. Eu sou Olavo de Carvalho, sou escritor, não preciso de governo, de cargos no governo”…
Ohhh…
Fonte: Thaisa Galvão
NOTA DO RNPOLITICAEMDIA:
Um IDIOTA ao quadrado, deste estereótipo, não merece nem mesmo resposta.
IMBECIL.
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