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sábado, 16 de março de 2019

CORREGEDOR INVESTIGA "GABRIELA HARDT SINCERA".

Ministro Humberto Martins, do Conselho Nacional de Justiça, deu 15 dias para magistrada federal de Curitiba informar se autorizou a página ou se adotou providência para ‘evitar a continuidade de tal prática’.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, instaurou, nesta sexta-feira, 15, um pedido de providências para que a juíza federal substituta Gabriela Hardt, que sucedeu a Sérgio Moro na Operação Lava Jato, informe se tem conhecimento da existência de um perfil no Twitter denominado ‘juíza Gabriela Hardt sincera’ (@GabrielaHardt).
O ministro questionou a magistrada se ela autorizou tal uso e, em caso negativo, se adotou alguma providência para evitar a continuidade de tal prática.
As informações foram divulgadas pelo CNJ. A magistrada terá um prazo de 15 dias para prestar as informações solicitadas pela Corregedoria Nacional de Justiça.
Segundo o ministro, o objetivo do procedimento é esclarecer a situação e tutelar a boa-fé dos cidadãos, que poderiam ser induzidos a acreditar que as postagens refletem posicionamento oficial de integrante da magistratura, o que é especialmente preocupante em uma época tão pródiga em disseminação de notícias falsas.
No perfil, foram publicados os seguintes tuítes: “Galera que tal um movimento popular, pedindo impeachment de todos os ministros do STF, vc topa”; “Urgente: o STF ‘Trabalha’ nos bastidores para tirar Lula, da prisão” e “O STF ACABA DE ENTERRA A LAVA-JATO POR 6 VOTOS A 5”.
“Tendo em conta que o referido perfil traz a foto e o nome de uma magistrada, e faz expressa referência à condição de “juíza”, além de utilizar como endereço na conta do twitter o nome da referida magistrada (@GabrielaHardt), tem-se que mesmo a despeito de ter sido adicionado o adjetivo “sincera” no nome do perfil, não é pequeno o risco de pessoas tomarem as publicações feitas nesta conta como sendo efetivamente proveniente de uma magistrada”, afirmou Humberto Martins.

Fonte: Blog Fausto Macedo/Estadão
Foto: Gustavo Lima/STJ

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