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sábado, 15 de setembro de 2018

NÚCLEO DURO DA CAMPANHA DE JAIR BOLSONARO ESTÁ DIVIDIDO.

O grupo do candidato líder — formado pelos filhos, por um advogado ambicioso e por um polêmico empresário carioca — destila ciúme e desconfiança.

Na tarde da quinta-feira 6 de setembro, quando o agressor Adélio Bispo de Oliveira enfiou a metade de uma faca de cozinha de 25 centímetros no abdômen de Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, Minas Gerais, o candidato do PSL liderava a corrida presidencial com 22% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa Ibope divulgada um dia antes. O ataque provocou um bate-cabeça no núcleo duro do candidato, no qual ciúme, desconfiança e disputa por poder afloraram em meio ao clima de alarido.
Desde 2014, quando Bolsonaro revelou a intenção de disputar a Presidência da República, um séquito de apoiadores passou a se mobilizar em seu entorno. Levado ao PSL há nove meses, fez o número de candidatos do partido crescer 124% — eram 215 em 2014, são 482 em 2018. De todos eles, 59% (ou 282) são novatos na política. Dos 200 restantes, veteranos de ao menos uma eleição, 88% (ou 175) migraram de outro partido por causa do capitão. Apenas 25 candidatos estavam no nanico PSL antes de Bolsonaro chegar. Tamanha adesão acabou por despertar uma luta interna por espaço no partido e junto ao candidato.
Na madrugada do ataque, ao mesmo tempo que os três filhos políticos do candidato organizavam a ida do ferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo — amparados no apoio de integrantes da comunidade judaica à candidatura do pai —, a cúpula do PSL, formada atualmente pelo advogado Gustavo Bebianno e pelo empresário Gulliem Lemos, que costuma usar o prenome “Julian”, quis consumar a transferência do candidato para o “hospital dos figurões”, o Sírio-Libanês, que já atendeu de Lula a Dilma, de Michel Temer a José Sarney. A segunda opção foi articulada com a ajuda de um seguidor até agora pouco exposto: o empresário carioca Paulo Roberto Franco Marinho, conhecido por ser ex-factótum do empresário Nelson Tanure e ex-marido da atriz Maitê Proença.
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Fonte: Bruno Abbud/Época
Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

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