"Ainda há água para rolar por baixo da ponte do primeiro turno (general Mourão e José Dirceu que o digam – e como dizem). Mas, se os brasileiros confirmarem nas urnas o que têm declarado aos institutos de pesquisa, o país pode estar caminhando para o segundo turno do “não”. Se a disputa for mesmo entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), mais ou menos metade dos eleitores votará não para eleger seu candidato preferido, e sim para evitar a vitória de alguém ou algum partido que deteste, que odeie, que não tolere."
"“Ah, mas é sempre assim.” Não, não é. Em nenhum momento das seis eleições presidenciais de 1994 a 2014 os dois primeiros colocados nas pesquisas tiveram, a cerca de duas semanas da eleição, tão pouca intenção de voto quanto agora. Da mesma forma, o líder nunca foi tão rejeitado a esta altura da campanha, e a atual repulsa ao vice-líder está entre as maiores já registradas. Os números são de levantamentos Datafolha (1994 e 1998) e Ibope (de 2002 em diante) reunidos pelo jornal “O Globo”.
Fonte: Fernando Jasper/Gazeta do Povo
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.