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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

EM UMA SEMANA, ATENTADO A BOLSONARO MOVIMENTA E MUDA O TOM DA CORRIDA ELEITORAL.

Uma corrida eleitoral que já era marcada por indefinições de cenários e incertezas ganhou, há uma semana, outro elemento para movimentar as campanhas: o atentado contra Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado durante um ato em Juiz de Fora, Minas Gerais, na última quinta, 6.
Com perfurações no intestino delgado e no intestino grosso, o candidato passou por duas cirurgias desde o ataque, e segue internado em São Paulo. Por causa do período de recuperação, o presidenciável, conforme avaliações de médicos e de integrantes da campanha, pode ficar fora dos atos nas ruas até em uma eventual disputa no segundo turno.
Relembre os principais fatos dos últimos sete dias, desde o ataque em Minas Gerais:
Bolsonaro é esfaqueado durante agenda de campanha em Juiz de Fora (MG)
Carregado nos ombros por simpatizantes, Bolsonaro participava de uma caminhada pelas ruas do centro de Juiz de Fora quando foi esfaqueado por Adelio Bispo de Oliveira. Em meio à multidão, Adelio sacou a faca e rapidamente atingiu o presidenciável. O momento foi filmado por apoiadores e as imagens rapidamente circularam pelas redes. O candidato precisou passar por uma cirurgia ainda em Minas e, na sexta, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Adversários começam a rever estratégias após atentado
Uma resposta imediata ao atentado contra Bolsonaro foi a mudança no tom das campanhas adversárias na corrida eleitoral. Líder das pesquisas, o militar da reserva vinha sendo o principal alvo dos adversários. A escalada da ofensiva contra Bolsonaro foi freada. O ataque foi rapidamente rechaçado pelos concorrentes, que também amenizaram os ataques políticos ao candidato do PSL. As campanhas passaram a pregar contra a violência e os discursos de pacificação ganharam força.
Bolsonaro retoma campanha do leito do hospital
Horas depois de ser atacado, Bolsonaro voltou a se manifestar por meio das redes sociais. O candidato publicou mensagens sobre seu estado de saúde e apareceu em vídeos filmados por aliados. Em um deles, publicado pelo senador Magno Malta (PR-ES), ele pergunta "Será que o ser humano é tão mau assim? Eu nunca fiz mal a ninguém". Filhos de Bolsonaro também passaram a publicar informações sobre a saúde do deputado nas redes. Dois dias após o atentado, o candidato apareceu em uma foto em que aparece fazendo o gesto que simula armas com as mãos; a imagem dividiu opiniões.
AQUI VOCÊ LER A MATÉRIA COMPLETA

Fonte: Matheus Lara/Estadão
Foto: Fábio Motta/Estadão

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