Suspeito de receber propina em nome do presidente Michel Temer, o ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Lima informou à Polícia Federal que, por motivos de saúde, não poderá prestar esclarecimentos no inquérito que apura se Temer recebeu propina durante a negociação do decreto do setor portuário.
Neste inquérito, Lima foi intimado no final do ano passado, mas informou à PF que não compareceria porque o estado de saúde dele estava “bastante delicado”.
O inquérito da Rodrimar está na fase final. Na semana passada, Temer entregou as respostas ao interrogatório da Polícia Federal. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal é o ministro Luis Roberto Barroso.
Com exceção de Lima, todos os investigados no caso já falaram à PF. Os ex-assessores de Temer José Yunes e Rodrigo Rocha Loures depuseram, além do subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, e do executivo da J&F Ricardo Saud.
Na última sexta (19), mesmo sem o depoimento de Lima, Temer pediu ao Supremo Tribunal Federal para arquivar o inquérito. Lima e Temer são amigos há anos e costumam se encontrar com frequência quando o presidente viaja a São Paulo.
Fonte: G1/Blog do BG
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.