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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

PRESSÃO SOBRE O SUPREMO E DIVISÃO DAS ELITES.

O que devemos fazer no partido é menos especulação política e mais trabalho de organização da base popular; preparando os trabalhadores conscientes para a possibilidade real de uma luta democrática prolongada.

Quem critica Gleisi Hoffmann de iludida não leu toda a sua entrevista à Folha. Gleisi defendeu a candidatura Lula em qualquer circunstância; falou que num “processo de ruptura constitucional temos de fazer um enfrentamento” e ainda fez autocrítica, ao dizer que o PT “acreditou numa classe dominante atrasada e escravocrata e que não tem projeto de nação”.
O que devemos fazer no partido é menos especulação política e mais trabalho de organização da base popular; preparando os trabalhadores conscientes para a possibilidade real de uma luta democrática prolongada.
No momento essa luta passa pela defesa da candidatura de Lula, esteja ele preso ou não. É a vontade de 40% do eleitorado, ou 54 milhões de pessoas. Temos de aproximar cada vez mais as ruas das pesquisas. Fazer pressão sobre o Supremo e tentar dividir as elites é parte dessa luta.
Congresso
Mas a organização da base popular deve ser a nossa preocupação central por ser ela absolutamente necessária à sustentação da luta democrática. E se for o caso, para poder apresentar a um povo frustrado a saída diante do possível impedimento de Lula. É esse trabalho que vai potencializar as greves gerais, as caravanas, as manifestações e as ocupações que faremos nesse ano tão especial para a luta democrática.
Daí a necessidade de cada Comitê Popular de Defesa da Democracia, cada organização de base da Frente Brasil Popular, sobretudo do núcleo da resistência democrática formado pelo PT, PCdoB, MST, CUT e CTB e a força das mulheres e das juventudes em luta, concentrar o trabalho na organização de um amplo Congresso do Povo Brasileiro, culminando, em junho, com o grande encontro dos representantes estaduais no Maracanã.
Tal movimento popular criaria a estrutura política e programática tanto para a defesa da candidatura de Lula, quanto para a sua campanha efetiva, além de se constituir em alternativa organizativa para o caso de uma luta mais prolongada.

Fonte: Val Carvalho/Correio do Brasil

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