O mandonismo
Integrantes do governo avaliam que a intransigência da presidente Dilma é responsável pelas recentes derrotas no Congresso. Dizem que ela não gosta de ouvir nem de dialogar e considera que “só serve se for do jeito dela” e que o seu “é o único jeito certo”. A reação dos aliados é a rebelião, como nas votações da MP dos Portos, do Código Florestal e da unificação do ICMS.
Desarticulação no Congresso
No governo Dilma também há aqueles que criticam a atuação dos atuais líderes e defendem mudanças. O do Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), não conta com a boa vontade da cúpula do Senado nem do maior partido, o PMDB. O da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), também não tem as graças da cúpula da Câmara e do comando da maior bancada, a do PT. O do Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), é considerado “desatento” e diversionista. Eles contribuem para o desarranjo político, como ficou evidenciado na votação da MP dos Portos. Nela, não ocorreu um embate governo x oposição. O enfrentamento foi no interior da base aliada.
“A votação da MP dos Portos é a mais melancólica fotografia do desgoverno que hoje impera no país. É a falta de controle da paquidérmica base (do governo)”
Aécio Neves
Senador (MG) e candidato do PSDB à presidência da República
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.