Apesar de ter encerrado com um entendimento, a reunião de ontem entre a governadora Rosalba Ciarlini, o presidente do Tribunal de Justiça, Aderson Silvino, e o procurador-geral Manoel Onofre teve momentos tensos. O secretário de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues, que participava do encontro, alegava que a participação de alguns poderes no orçamento do Estado é desproporcional. Defendeu que as diversas instituições assumam a responsabilidade de cortar gastos para dar uma contribuição à recuperação financeira do Estado.
Nervos abalados
Como o acordo não evoluía, alguns interlocutores ficaram impacientes, tensos. Um dos auxiliares da governadora falou em pedir demissão, ficou com voz embargada, tom de choro. Depois pediu desculpas e alegou "problemas pessoais" para o nervosismo. Coube ao chefe do Gabinete civil, Carlos Augusto Rosado, adotar uma postura mais conciliatória e fazer uma apelo ao entendimento "político", uma vez que a discussão pelo viés técnico não evoluía. A partir daí, houve avanços no diálogo e se chegou a um entendimento que não deixou Judiciário e MP satisfeito, mas foi aceito como o possível.
Fonte: Notas & Comentários/TN
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.